quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Arquitetura e Política



Se nós arquitetos somos tão preparados e tão capazes de compreender o melhor funcionamento de uma cidade, de uma sociedade, então, porque não renegar a nós o poder de adminstrá-las???

Bons exemplos de arquitetos que seguiram na administração pública com maestria são fáceis de se encontrar, como o ex-prefeito do Rio Luiz Paulo Conde.

Em sua coluna, intitulada "Brasil, a potência dos arquitetos e a importância da arquitetura", para o Portal Vitruvius, José Armênio Brito Cruz resgata na história uma publicação, de 6 de dezembro de 1952, numa imprensa não especializada, que discorre sobre a importância da arquitetura moderna brasileira.

José Armênio traz consigo, mas não sozinho, a preucupação com o futuro, com a arquitetura e com o Brasil. Em certo momento ele discorre:

"As administrações públicas em diversos níveis – municipal, estadual e federal –, independente do partido ao qual estão ligadas, insistem em colocar a arquitetura como “bibelô”. Uma compreensão íntegra do território necessariamente nos dirigiria a formulação de políticas públicas com arquitetura. Isto seria um amadurecimento da democracia sobre a gestão do território.
Iniciativas de outros países, no plano institucional, podem ilustrar sociedades democráticas se mobilizando pela Arquitetura. A Alemanha, a Dinamarca, ou a Holanda são exemplos de países que reconheceram na arquitetura uma forma de afirmação de sua identidade nacional.
Fica aqui registrada uma idéia neste momento em que os governos estão se rearticulando, seja o federal, os estaduais ou os municipais (por tabela). Uma articulação entre Ministérios, entre Secretarias no Estado ou ainda na cidade de forma mais ágil entre os diversos órgãos afeitos à construção da cidade pode construir este fomento institucional à Arquitetura, seja através de fundos fomentadores e canais de discussão ou formulação de políticas, mas fundamentalmente na articulação e potencialização de ações e decisões que são tomadas diariamente. A questão não causa aumento de custos, pelo contrário, constrói uma racionalidade da gestão sobre o território e pode gerar economia aos cofres públicos."

Será que se eu me candidatar, alguém vota em mim??? e no Paulo Mendes???

rs!

Um comentário:

  1. foi mal....eskeci de colocar o link da matéria...pega ai!!!
    http://www.vitruvius.com.br/documento/hojeontem/hojeontem_08.asp

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ありがとうございました [Arigatōgozaimashita] MUITO OBRIGADO