sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

as cidades e o amanhã

“Se planejamos para um ano, plantamos arroz. Se planejamos para dez anos, plantamos árvores. Se planejamos para cem anos, preparamos pessoas.”


Quando me deparei com essa frase, de repente, a lamparina se acendeu em minha mente. Talvez uma das reflexões pelas quais passa um estudante finalista de urbanismo [e arquitetura] seja: qual operação urbana posso fazer pra melhorar a qualidade de vida da minha cidade???

Os problemas urbanos são muitos, mobilidade, infra-estrutura, lixo, qualidade ambiental, serviços, etc. O que amplia a nossa capacidade de projetar sobre o espaço urbano existente, sobre os desafios existentes.

A regra do capitalismo, e da cidade capitalista, é a lei da oferta e da procura. A cidade existe para oferecer as condições materiais necessárias aos seus cidadãos, mais do que existir, de ser feliz. Como a constituição americana diz: o direito a ir em busca da felicidade. A condição de cidadão de pertencer a comunidade, de se sentir inserido, respeitado, notado e útil.

Ainda não posso provar [quem sabe o dia em que for um doutor]. Mas acredito que para construirmos melhores cidades, devemos plantar pessoas. Bons frutos. Sei que o trabalho é demorado, longo. Mas como todo bom brasileiro [e como o Ronaldo!] eu não desisto. Não paro nem de sonhar. Construir cidades eu aprendi, mas preciso mesmo é me especializar em construir pessoas, cidadãos urbanos. 

Nota: O título do filme "À Procura da Felicidade" foi tirado da constituição americana. Escrita em 1776, o texto diz: "Todos somos iguais, e temos os mesmos direitos... A Vida, Liberdade e à procura da Felicidade".

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

primeiro do ano

andar pela cidade é um estimulo a imaginação de um futuro urbanista.

o caso de hoje é uma percepção q a tempos me intriga. a travessia de pedestres em frente ao shopping praia da da costa [vila velha, es].

ponto um: travessia estreita para o fluxo de pedestres e ciclistas, assim como o sistema viario trabalha com baixo uso a maior parte do tempo, talvez aquela travessia funcione da mesma forma, a coincidência é toda vez que passo por lá a situação é a mesma.

ponto dois: com obstaculos, ja que no meio estao os postes ddos sinais de transito.

ponto tres: pela poluiçao do canal da costa, e pela quantidade de esgoto lançado sem trat
amento no canal, pode-se imaginar o mau cheiro que marca o lugar, principalmente nos dias de calor intenso e sol a pino.

ponto quatro: o tempo dos sinais. talvez tentando imitar a travessia em frente ao shoping vitoria [vitória, es]. so sei que os tempos dos sinais é diferente, ou seja, enquanto um
abre o outro fecha, e fica a pergunta: porque? assim somos obrigados a desfrutar daquela ambiência
urbana privilegiada (ironia!), o barulho dos carros, o calor do asfalto e o cheiro do canal. não parece a mais difícil das intervenções, mas gentileza urbana também se aplica a prefeitura do município.

sugestão: ampliar, ajardinar, sobrear, flores perfumadas e sinais sincronizadas e de duração suficiente.

fica a dica, e por enquanto é de graça.

o ano esta só começando...abçs a tds!